Autoamor não é treinar o pensamento para beneficiar a si, mas educar o sentimento para escutar Deus em nós.  Descobrir nosso valor pessoal na Obra da Criação. Ermance Dufaux

 

Estamos sempre em buscas de resposta para os conflitos internos.  Nem sempre encontramos as repostas convincentes, ou aquilo que queremos ouvir.  Isso nos deixa um vácuo e aumenta mais ainda o vazio e a carência.  Como uma das consequências nos tornamos refém das aparências e formas.

Acontece que essas formas e aparências não refletem aquilo que somos, então, não nos encaixamos, mas, mesmo assim, nos deixamos levar, pois melhor estar atrelado ao que é conhecido e aceito do que estar “sozinho” em uma exploração que parece não levar a lugar nenhum.

Poucos são os que se aventuram nessa exploração que, aparentemente, não leva a nada.  Mas, contrariando os incrédulos que acham que crescimento interior não é nada, digo que é a exploração mais sensata que uma pessoa pode fazer.

Se por um lado iniciar o caminho da autotransformação nos dá a impressão que estamos cavando um buraco sem fundo (e é mesmo), por outro lado vamos aprendendo a lidar com as nossas angústias e medos. Estes, antes desconhecidos e rejeitados, passam a ocupar lugar importante pois são sinais de algo precisa ser mudado, precisa de atenção.  São os gritos da alma que vem à tona para nos dizer que precisamos de movimento.

Então, nos damos conta que tudo que precisamos está ao nosso alcance.  Por vezes desacreditamos nisso, pois nossos esforços parecem ser maiores que nossas descobertas mas isso se deve ao fato de focarmos somente no que não está bom.  Desconsideramos as pequenas melhoras. O tempo todo olhamos para as coisas que não queremos, dessa forma perdemos energia e não valorizamos as pequenas conquistas.

Quando paramos de brigar com o que estamos sentindo e deixamos fluir, escutando o que essas dores estão tentando nos dizer, estamos exercendo um diálogo com nosso mundo íntimo.  E aí começamos a praticar a gentileza conosco.  Ser gentil consigo mesmo faz com que entendamos a nossa alma.

Tudo que sentimos tem importância para nosso crescimento pessoal.  Não existe sentimento ruim.  Todos tem uma mensagem.  Somente praticando o exercício do autoamor vamos, aos poucos, aprendendo a ouvir essa voz interior ou a voz de Deus, como queira denominar. Nossos sentimentos são guias.  Ao nos abrirmos para ouvi-los, estamos emitindo a vibração de permissão para receber as devidas orientações.

A gentil jornada interior traz de volta nossa humanidade para nos fazer reconhecer e assumir nossa pequenez e que apesar disso podemos sim ser grandiosos.  Somos o Filho Pródigo e através dessa jornada trilhamos o caminho de volta para a nossa essência.

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