Esse é um livro que nos faz pensar e questionar, mas com o desenrolar da leitura, fica claro que nossa responsabilidade no mundo é muito maior do que aquilo que pensamos, sentimos e julgamos ser o certo.
Não basta cuidar do meio ambiente, estar em dia com as leis, não roubar… é mais do que cuidar da alimentação, da educação é mais que pagar impostos.
Ihaleakala Hew Len, é o mestre principal do Ho’oponopono moderno e Joe Vitale, autor do livro, era um sem teto que se aprofundou na Ho’oponopono para curar sua vida.
O dr. Hew Len explicou que a total responsabilidade pela nossa vida – pelo simples fato de estar na nossa vida – é nossa responsabilidade. Em sentido literal, o mundo inteiro é nossa criação.
Já achamos difícil arcar com nossas responsabilidades, imagina ter que lidar com aquilo que achamos que não é nosso. Mas aí está o ponto. Enquanto fugimos para não ter que assumir essa carga, esperamos sempre que o outro mude para aí sim mudarmos.
No entanto, a verdade é o seguinte: se você assumir uma completa responsabilidade pela sua vida, tudo que você vir, ouvir, provar, tocar ou de alguma maneira experimentar é sua responsabilidade porque está na sua vida.
A cura para ele (dr. Hew Len) e no Ho’oponopono significa amar a si mesmo. Se você quer melhorar a sua vida, você precisa curar a sua vida. Se você quer curar um criminoso – até mesmo um criminoso que sofre de uma doença mental – , você o faz curando a si mesmo.
Amar si mesmo é a melhor maneira de você se aprimorar. E, à medida que se aprimora, você melhora o seu mundo.
Dr. Hew Len explica que nossas memórias estão o tempo todo ditando nossas regras e o que temos que fazer é apaga-las permanentemente. Segundo ele, podemos viver a partir da memória ou da inspiração.
A memória são antigos programas que voltam a ser executados; a inspiração é o Divino transmitindo-lhes uma mensagem. Vocês precisam viver a partir da inspiração. A única maneira de ouvir o Divino e receber inspiração é limpar todas as memórias.
O método de purificação mais conhecido é o que se faz dirigindo-as ao Divino: EU TE AMO; SINTO MUITO; POR FAVOR, ME PERDOA; OBRIGADO.
Eu te amo: você não rejeita aquele problema e expressa amor, pois sabe que a sabedoria de Deus é capaz de transmutá-la, basta amar (o amor transmuta a energia negativa, apagando-a ).
Sinto muito: você compreende que aquela situação que foi vivenciada por você precisa ser resolvida ( reconhecimento).
Por favor, me perdoa: você pede a Deus que cure (apague) o que está acontecendo dentro de você que se manifesta como um problema na sua vida ( Deus dentro de você lhe ajudará a se perdoar).
Obrigado: você agradece a Deus pela sabedoria divina que atuará nas suas memórias, que fizeram você vivenciar aquela experiência (a fé no poder maior do Criador).
A memória devemos amá-la, perdoá-la e até mesmo agradecer por ela.
Ao purifica-la, você está garantindo que o Divino terá uma chance de produzir uma inspiração.
Para finalizar, faço minhas conclusões (por enquanto…):
O que diz dr. Hew | O que eu penso |
Somos todos puros | Somos puros pois somos centelhas Divinas |
A medida que vamos vivendo vamos adquirindo programas e memórias | Nas sucessivas encarnações vamos acumulando lixo emocional, sombras e os programas e memórias. |
A saída é a limpeza e purificação | Acolher as sombras, fazer um profundo estudo de si mesmo e caminhar rumo a espiritualidade para voltar ao que era: luz! |